Você sabe o que acontece com a vagina depois do parto? Será que ela volta ao normal?

Durante o parto normal, o canal vaginal chega a se esticar para permitir a passagem do bebê. Sendo assim, será possível que a vagina volte ao normal depois do parto?

 
Como fica a vagina depois do parto?

Imagem: Vix

Ao que tudo indica, ela não será completamente como antes, ao menos por um tempo, mas isso não quer dizer que você não conseguirá ter uma vida (principalmente do ponto de vista sexual) como estava acostumada.

Vale lembrar que, por se tratar de organismos diferentes, as reações e tempo de recuperação podem variar de acordo com cada mulher. Ainda assim, estima-se que o corpo necessite de cerca de 6 semanas para se restabelecer.

Esse também é o período de resguardo, em que o desejo cai e é aconselhado que a mulher evite relações sexuais, o que ajuda a garantir que os músculos possam se recuperar sem a prática de mais esforços.

Graças à boa vascularização da região, a vagina tem grandes chances de rápida cicatrização até mesmo de cortes que possam acontecer durante o parto. Além disso, é importante reforçar que, durante a gestação, os músculos da região pélvica recebem hormônios que garantem que eles estejam mais afrouxados e que o esforço durante o nascimento do bebê seja o menor possível.

Passadas as 6 semanas, uma conversa com o seu ginecologista pode te ajudar a ter certeza de que sua vagina está se recuperando bem. Este é o momento também em que você poderá testar se sente dores e se consegue ter prazer durante a relação sexual.

Qual é o tratamentos específicos

Imagem: Vix

Caso algo de estranho seja percebido, não se preocupe, tratamentos como fisioterapia pélvica e exercícios de Kegel vão ajudar a fortalecer a musculatura da região novamente e prometem até orgasmos mais fortes do que antes.

Em alguns casos, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para a reconstrução do períneo. O procedimento deve ser feito de 6 meses a um ano após o parto para garantir que a vagina tenha tido tempo de se restabelecer e deve também ser secundário única e exclusivamente à vontade da mulher e orientação de seu médico.

Além disso, ela não exclui a necessidade de exercícios para a região pélvica, pelo contrário ela é realizada em processo conjunto com procedimentos que visem o fortalecimento destes músculos.

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