O que você sabe ate agora sobre o Coronavírus?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reuniu-se de emergência para avaliar se o vírus que se tem espalhado desde Wuhan, na China, constitui uma emergência pública internacional. Ainda são poucas as informações que rodeiam este novo vírus, que tem sido rotulado como uma nova variante do coronavírus, no entanto têm sido muitas as notícias divulgadas sobre as vítimas e os países que já foram afectados pelo surto.


Casos confirmados

Até ao dia 21 de Janeiro tinha sido confirmado 440 casos do vírus, que se julga ser uma nova variante do coronavírus. Até ao momento ocorreram 17 mortes.

A propagação do vírus tem sido atribuída à cidade de Wuhan, na China, que tem o tamanho de Londres. Apesar da maioria dos casos confirmados serem em Wuhan, também existem diversos casos espalhados por outras províncias chinesas, assim como na Tailândia, Coreia do Sul e Taiwan.

Também foi confirmado que um residente dos Estados Unidos, que chegou a Seattle vindo de Wuhan, a 15 de Janeiro, tinha o vírus.

O que se sabe sobre o vírus




É um vírus infeccioso que nunca tinha sido encontrado em humanos. Acredita-se que pertença à família coronavírus, da qual o SARS e o MERS também são membros. Este afecta os pulmões e pode ser fatal.

O vírus pode propagar-se de pessoa para pessoa através da tosse ou do espirro. Estima-se que o período de incubação (o tempo entre a infecção e o aparecimento dos sintomas) seja de apenas alguns dias.

Os principais sintomas incluem dificuldade em respirar, febre e tosse. O vírus também poderá dar origem a falhas nos órgãos, à pneumonia e até mesmo à morte.

A fonte

Acredita-se que o surto do vírus tenha sido causado por animais, tendo sido ligado ao mercado local de Wuhan.

De acordo com Gao Fu, director do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, o mercado onde a doença terá tido origem realizava "transacções ilegais com animais selvagens".


Prevenção

Uma vez que o vírus é novo, não existem ainda vacinas para combatê-lo. No entanto, foram tomadas medidas para impedir a propagação do vírus.

A OMS aconselha a evitar o contacto "desprotegido" com animais infectados e a cozinhar cuidadosamente a carne e os ovos.

A OMS também aconselha a evitar o contacto com as pessoas que tenham sintomas de constipação ou gripe.

Medidas preventivas

Nos aeroportos os passageiros já começaram a ser rastreados de forma a evitar que o vírus se espalhe. Como medida de prevenção, a Coreia do Norte fechou temporariamente as fronteiras.


As autoridades norte-americanas introduziram medidas de prevenção nos aeroportos de São Francisco, Los Angeles e Nova Iorque. Existem planos para colocar em prática estas medidas nos aeroportos de Chicago e Atlanta.

Na Austrália, um homem foi colocado em isolamento e está a ser submetido a alguns testes depois de ter viajado até Wuhan. Espera-se que o Reino Unido também comece a monitorar os passageiros que venham da China.

A Public Health England aumentou o nível de risco da população do Reino Unido, de "muito baixo" para "baixo". As autoridades chinesas aconselham fortemente as pessoas a não viajarem para Wuhan, nem a saírem de lá.

Existem algumas preocupações relativas à proliferação do vírus, uma vez que muitas pessoas viajam, para celebrar o Ano Novo chinês, na companhia de amigos e familiares.

Ainda existe muito a aprender sobre este vírus, mas os especialistas acreditam que contê-lo deverá ser a prioridade.
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