Lembra aquela tosse constante
que aparece com coriza e febre baixa? Ela pode ser muito mais do que uma
simples constipação. Chamada de tosse comprida ou coqueluche, essa condição é
grave e os pais precisam ficar atentos, especialmente quando a criança fica com
o rosto roxo ao tossir demais, gerando um som agudo ao final bem característico
além de falta de ar e até vômitos.
Tosse comprida em bebês
Ela é uma doença bacteriana
contagiosa e provoca uma inflamação nos pulmões e sistema respiratório, que
pode durar de 3 a 6 semanas. Nos bebês com menos de seis meses, o quadro se
complica porque eles possuem vias aéreas menores, podendo causar até casos de
pneumonia e hemorragia.
Em momentos de crise, a tosse
seca pode durar até um minuto, o que dificulta a respiração e pode provocar
vômitos por causa do catarro espesso. Por isso, os pequenos devem ser vigiados
de perto, já que essas crises de tosse podem fazê-los parar de respirar. Com
esses sintomas, os pais devem procurar atendimento médico para um diagnóstico
mais preciso.
Como tratar a tosse comprida
O melhor remédio contra a
coqueluche é a prevenção por meio da vacina pentavalente, aplicada aos dois,
quatro e seis meses de vida. Aos 15 meses e aos quatro anos de idade, a criança
recebe outras doses de reforço. Mulheres grávidas também devem tomar a vacina
dTpa: a recomendação do Ministério da Saúde é tomar a dose entre a 27ª e a 36ª
semana de gestação – período que traz maior proteção para o bebê.
Para as crianças
diagnosticadas com a doença, os antibióticos ajudam a reduzir a tosse e outros
sintomas, evitando também que a infecção se espalhe para outras pessoas. Os
pais não devem usar remédios para tosse sem receita, como os expectorantes por
exemplo, para tratar a tosse comprida porque eles não têm ação eficaz contra a
enfermidade.