Apesar de muito mais comum na
infância, episódios de pesadelo durante o sono podem ocorrer em qualquer idade
e, normalmente, não são considerados fonte de grande preocupação. A não ser,
claro, que os sonhos ruins sejam muito frequentes e cheguem até mesmo a afetar
o dia-a-dia do indivíduo.
O que pouca gente sabe é que o
pesadelo em si, quando em demasia, pode ser considerado uma doença, ou melhor,
uma condição chamada de transtorno do pesadelo.
É quando os sonhos ruins
acontecem com frequência, causam angústia, atrapalham o sono e provocam
diversos outros problemas relacionados ao funcionamento diurno de uma pessoa.
Quando pesadelo vira "transtorno do pesadelo'?
De acordo com informações do
site médico da Mayo Clinic, o pesadelo pode indicar um quadro chamado transtorno do pesadelo quando o sonho ruim parece vívido e real demais, é muito
perturbador e geralmente está relacionado a ameaças à segurança ou à
sobrevivência.
Pode ser comum ainda despertar
do pesadelo assustado, ansioso, irritado ou triste, com aceleração dos
batimentos cardíacos e suor excessivo. O sonho ruim ainda costuma causar
angústia e impedir que você durma novamente.
Ele é causado por estresse,
ansiedade, abuso de álcool e até alguns remédios antidepressivos e medicamentos
para regular a pressão arterial. Como consequência, pode haver sonolência
diurna, medo de ir dormir e até graves alterações de humor e tendência a
suicídio.
É necessário ressaltar, no
entanto, que os sintomas apenas indicam um problema mais sério quando ocorrem
com muita frequência, ou seja, várias noites por semana.
Pessoas que sofrem de
transtorno do pesadelo podem experimentar grande angústia ou prejuízo durante o
dia, como ansiedade ou medo persistente, problemas para manter a concentração,
sonolência, fadiga ou falta de energia. A condição ainda pode afetar a vida
profissional e escolar do indivíduo.